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2023
Orientação para o coletivo Iluminação Fluida (Taubaté-SP)

URUBU

Neste cenário sombrio, os artistas exploram a perspectiva multifacetada do pós-morte, concebendo-o como um horizonte de possibilidades. Um pássaro, símbolo imbuído de narrativas negativas, transcende os limites entre vida e morte, preservando o ciclo da existência. Urubu incansável, purifica a terra, impedindo a decadência, enquanto carrega o peso da transição da desmaterialização para uma manifestação energética.

Nos deslocamos temporalmente revelando como nossa terra exige de cuidado, à medida que o pássaro deixa suas penas no passado para cuidar do futuro. Exploramos o que está por vir revisitando nossa ancestralidade que nos acompanha na certeza e indecisão , na respiração e sorriso, analisando o passado como fonte de inspiração, o presente em uma arena de expressão e o futuro em nossa aspiração coletiva.

Poliana Nunes

O Vôo do Igun

Em seu crocitar o Urubu faz o seu Sankofa, alimentando dos seus restos passados sem regurgitar. Sobrevoando rapinante comunicando-se sem falar. Em seu silêncio ele brada seu ilá trazendo a limpeza da terra, renovando-a. Seu caminho é o céu mas a sua visão está na Terra. Do banzo dos caídos em sua necrofagia, ele traz no fim da sua fome a sua insaciedade de alegria.. Do sangue dos passados surge uma nova fidalguia. Urubu é cavalo dos céus, é fênix da terra, é filho de Òsun. Em seu vôo o Igun traz a mensagem de renovação alimentando-se do passado mas sem se perder no caminho que virá de antemão.

Ronald Lotha

Direção e concepção artística: Poliana Nunes

Orientação Artística: Nina Giovelli

Diretor e produtor musical: Ronald Lotha

Design e operação de luz: Willian S Sousa

Produtora Audiovisual : Lira Kim

Artistas intérpretes cocriadores: Felipe Araújo , Josep Liberato e Juliane Aquino

urubu.png

2024
Orientação para a PLATAFORMA 23 (Ribeirão Preto-SP)

Plataforma 23 foto Jamil Kubruk.jpeg

ACÚMULO

Excessos, repetições, um cansaço extremo daquilo que tocamos e acumulamos. Um descompasso. Histórias inteiras sobrepostas sobre nós mesmas em corpos e cômodos. Exaurir até o fôlego virar canção de desespero. Através do labirinto de histórias pessoais que residem nos objetos e emoções que acumulamos ao longo de nossas vidas, o público é convidado a refletir sobre a ligação entre a bagagem física e emocional que carregamos, como isso molda a nossa identidade e como podemos encontrar liberdade ao desapegar.

 

-ficha técnica:

concepção de criação: PLATAFORMA23 

intérpretes criadoras: Helk Pedrassi e Sofia Monteiro

orientação artística: Eduardo Fukushima (2023), Nina Giovelli (2024)

figurino: Helk Pedrassi

trilha sonora: autoral e Frank Sinatra

desenho de luz: PLATAFORMA23

  • premiado em 2024 com o Prêmio Denilto Gomes de Grupo Revelação - interior.

 

- mini bio:

Com a intenção latente de mover processos criativos em Agosto de 2021 as artistas Fernanda Monteiro, Helk Pedrassi e Sofia Monteiro criaram a PLATAFORMA23, um território móvel de investigação, criação e performance que hoje vem sendo nomeada como Núcleo de Pesquisa e Criação PLATAFORMA23. 

Em seu repertório possui 2 obras: “(A)manhã do dia seguinte”, direção coreográfica de Edson Fernandes e “Acúmulo - um diálogo sobre cansaço”, provocação artística de Eduardo Fukushima e Nina Giovelli. E atualmente está em processo de criação da obra: “Construção.

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